Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

terça-feira, 8 de março de 2016

DESAFIO ÀS AUTORIDADES



ZERO HORA 08 de março de 2016 | N° 18467


EDITORIAIS



O recrudescimento das manifestações de rua representa um desafio para a manutenção da ordem pública por parte das autoridades responsáveis pela segurança. O confronto físico entre apoiadores e críticos do Partido dos Trabalhadores (PT), seguido de protestos no final de semana e de outros atos programados para os próximos dias, deve servir de alerta não apenas para governantes e policiais, mas também para as lideranças políticas e de movimentos sociais. O embate, potencializado pelo depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela volta à pauta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, não pode derivar para a violência.

Algumas manifestações recentes dão uma ideia do potencial dos riscos que devem pautar de imediato o cenário político. Num ambiente em que a oposição promete acionar até as estruturas partidárias para as manifestações de domingo, a ex-candidata a presidente da República Marina Silva, por exemplo, acusa o PT de “fazer apologia ao confronto para se defender de acusações”.

Do lado dos defensores da sigla, o ex-ministro petista Gilberto Carvalho sugere que as instituições não “brinquem com fogo”, enquanto o líder da Frente Nacional de Luta, José Rainha, adverte que os últimos acontecimentos podem ter atiçado “as massas”. Hostilidades como as sofridas pelo ministro Jaques Wagner num restaurante em Brasília são uma amostra da agressividade latente numa parcela da população, que parece apostar no conflito para impor suas convicções.

O país precisa sair maior desse processo que, ao final, deve acenar com menos corrupção e com a reafirmação do papel das instituições. Esse é um desafio para as autoridades, às quais cabe garantir a ordem, mas também para a sociedade, que precisa se mostrar disposta a conviver em paz com a divergência.

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