Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

INTEGRIDADE NACIONAL



ZERO HORA 18 de novembro de 2014 | N° 17987


RÔMULO BINI PEREIRA



A nação brasileira passa por momentos preocupantes após as eleições. As ex pressões “país dividido” e “dois Brasis” são propaladas diuturnamente, um sinal de fissuras na unidade nacional, e já se fazem notar no seio da população.

Tudo isso gera um antagonismo “nunca visto neste país”, iniciado pelo grupo que nos governa, orientando “marqueteiros” que não se importaram em empregar todos os meios para a reeleição da atual “presidenta”.

O pobre já está sendo jogado contra a “zelite”; o trabalhador contra o patrão; o sulista contra o nordestino; o negro e o índio contra o branco; e o que é mais abrangente e preconceituoso: o “nós contra eles”. Em síntese, um programa de ódio que já produz na sociedade sintomas de um transtorno de natureza psicossocial, onde o outro é o inimigo.

Desde o início da República, alguns aspectos políticos permanecem vivos na sociedade.

Hoje, há, ainda, os “senhores” que atuam em todo o campo político-social no qual grandes famílias se perpetuam em seus feudos, aliadas a grupos empresariais que dominam o mundo político em prol de seus interesses. E as atuais “senzalas”, selo de empobrecimento, fomentadas pelas “bolsas famílias” e outras benesses doadas pelo governo central, cujo resultado é o voto de “cabresto”, um voto imposto pelo patrão. Coronelismo, corrupção e voto “encabrestado” foram decisivos nestas eleições.

A oposição política e uma imprensa livre são forças vivas que devem se conscientizar deste momento crítico, agravado pelo escândalo do “petrolão”.

Entre as forças vivas, as Forças Armadas devem ser consideradas. Elas sabem que esses antagonismos poderão levar a nação a confrontos indesejáveis como em épocas pretéritas. Nos 12 anos de governo petista, elas permaneceram em silêncio. Mas agora, diante de tais antagônicos, impõe-se que elas não fiquem mudas, para que não sejam acusadas de passividade perante a atual crise.

Este escrito não é um delírio de reacionários, mas um posicionamento de cidadãos que almejam um verdadeiro regime democrático, e que abominam esse arremedo de regime “populista” e desagregador que aí está!

*Gen-Ex R/1, ex-chefe do Estado-Maior da Defesa


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