Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ESTÁ DECRETADO: EU NÃO PRESTO!





ZH 18 de setembro de 2014 | N° 17926


THYAGO DUARTE DA CUNHA*



Sou jovem, católico, tenho uma ideologia política que prima pelo respeito à propriedade privada e ao empreendedorismo, respeito as minorias e os que mais necessitam. Mas eu não presto! Não presto por ser rotulado como um agente político de “direita”.

Ao contrário dos rótulos que sofro, não busco adjetivos para aqueles que se denominam de “esquerda”, que defendem as invasões, as quebradeiras e a omissão da força policial em atos de vandalismo, que fazem propostas de melhorias nos serviços básicos sem dizer claramente de onde sairão os recursos para que sejam executadas. Apenas me permito pensar, agir e militar de forma diferente. Mas eu não presto!

Assim como sou rotulado de ser preconceituoso contra a livre orientação sexual pelo simples fato de ser católico, o que o tempo e as ações da Igreja Católica, através do Papa, vêm demonstrando que é uma grande inverdade. Também sou rotulado de ser contra os pobres por ser de “direita”. Está decretado: eu não presto!

É oportuno lembrar que os de “direita” são aqueles que geram mais empregos neste país e que, com isso, acabam assalariando uma classe que não teve as mesmas oportunidades. Os de “direita” também são aqueles que mais pagam impostos e acabam patrocinando um governo que se preocupa mais com as emendas parlamentares – aquelas que garantem a tal “governabilidade” no Congresso – do que com saúde, educação e segurança. Mas, se eu defendo a propriedade privada, o respeito às instituições e a ordem na sociedade, eu acabo sendo rotulado de “direita”. Logo, eu não presto!

Queres ser de “esquerda”? É justo. Desde que seja pela tua própria mente, e não pelo que se cria, com a demonização de quem ousa pensar diferente. Eu sou de direita e, por isso, não presto! Mas tenho certeza de que realizo muito mais ações sociais que impactam diretamente na vida daqueles que mais necessitam do que muitos que me rotulam de forma vaga. E o faço – sem a necessidade de mostrar que faço – por ter uma formação em valores cristãos, pelos quais a dignidade do ser humano é uma “cláusula pétrea” e, para isso, independe ser de direita ou de esquerda, bastando agir, em vez de ficar buscando desconstituir os outros.

*Servidor público

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