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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

QUASE CEM JORNALISTAS FORAM ALVO DE AGRESSÃO EM PROTESTOS DESDE JUNHO

FOLHA.COM 23/10/2013 - 03h33

DE SÃO PAULO


Profissionais de imprensa voltaram a ser alvo nos últimos dias de agressões, cometidas por manifestantes ou por forças de segurança, durante a cobertura de protestos em São Paulo e no Rio.

A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) contabilizou 96 casos de junho até anteontem --12 deles neste mês.

O número de ocorrências chega a 98 porque o relatório da entidade não inclui as agressões aos fotógrafos Marlene Bergamo, da Folha, e Nelson Antoine. Eles foram alvo da Polícia Militar em um ato contra o leilão do pré-sal, em São Paulo, anteontem.


Marcelo Brammer - 21.out.2013/Brazil Photo Press/Folhapress

Fotógrafo Adriano Lima, ferido durante confronto em SP


No mesmo dia, no Rio, quatro jornalistas foram agredidos --dois deles por manifestantes, e dois, pela Força Nacional- no protesto contra o leilão do campo de Libra.

No sábado passado, a repórter Tatiana Farah, de "O Globo", foi ferida por dois tiros de bala de borracha disparados pela PM em manifestação contra o Instituto Royal, em São Roque (SP).

Relatório sobre a liberdade de expressão aprovado pela SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) condenou os ataques a profissionais da imprensa.

O documento, ratificado pela assembleia da entidade encerrada ontem em Denver (EUA), conta 70 casos de agressão --21 no Sete de Setembro.

23/10/2013 - 03h45

Entidade condena ataques à imprensa em protestos de rua


JOELMIR TAVARES
EM DENVER (EUA)

A SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa, na sigla em espanhol) aprovou ontem relatório sobre a liberdade de expressão no Brasil que condena os ataques a profissionais da imprensa durante as manifestações no país.

O documento foi ratificado pela assembleia anual da entidade, encerrada ontem em Denver, nos Estados Unidos.

O texto brasileiro, apresentado no domingo e elaborado pela ANJ (Associação Nacional de Jornais), aponta 70 casos de agressão, 21 deles no Sete de Setembro.

A maioria das ações violentas nesse dia (85%) partiu da polícia, principalmente pelo "uso ostensivo de spray de pimenta", conforme o boletim.

O texto cita problemas ocorridos com três profissionais da Folha, entre eles o repórter-fotográfico Fábio Braga, que foi atacado por cães da Polícia Militar em Brasília, e Leandro Machado, detido enquanto acompanhava a prisão de um manifestante em São Paulo.

Homicídios de jornalistas em decorrência de seu trabalho também foram classificados como ameaças à liberdade de imprensa no Brasil.

De acordo com a ANJ, houve duas mortes neste ano -uma em Coronel Fabriciano (MG), em abril, e outra em Ipatinga (MG), em março.

Na América Latina, 14 profissionais foram mortos no último semestre, o maior número em 20 anos. "A demora nas investigações e no julgamento dos autores é preocupante", disse Mário Gusmão, vice-presidente da ANJ.

O documento relata ainda nove casos de ameaça a jornalistas, outros nove de censura judicial, além de ataques a prédios e carros de empresas de comunicação.


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