Editorial CORREIO DO POVO, 01/05/2012
Este feriado de 1 de maio tem como escopo o reconhecimento do labor essencial do trabalhador para a sociedade e para o país. Ele é o motor propulsor do crescimento econômico e cumpre um papel fundamental para que todos possam dispor de bens e de serviços necessários para o seu cotidiano, bem como para uma vida com condições dignas.
Hoje, por todo o Brasil, vão pipocar festejos e manifestações. Certamente, haverá um leque de reivindicações, pois muito já se avançou na proteção da força do trabalho e muito ainda resta por avançar, de forma que a mão de obra receba sempre a atenção merecida por parte das autoridades e dos empregadores.
O brasileiro, não obstante algumas ideias preconcebidas, alguns chavões frequentemente alardeados, é um trabalhador por excelência, incansável na luta pela sobrevivência e para prover, com seu salário, suas necessidades básicas e as de sua família. São milhões de homens e mulheres que saem de suas casas, todos para a faina diária que vai lhes permitir viver com dignidade, com o suor do próprio rosto.
O país, mais do que nunca, no atual contexto mundial, precisa da contribuição do trabalhador para atingir o tão sonhado desenvolvimento. Para isso, para ampliar sua capacidade de contribuir civicamente, precisa contar com serviços públicos de qualidade, como saúde, educação, qualificação, saneamento e segurança. Num mundo em que imperam novas tecnologias, urge que cada pessoa esteja apta para concorrer com possibilidades reais de atingir uma boa colocação no mercado de trabalho.
Neste dia, mais do que uma pausa para uma comemoração, o que também é preciso pensar no mundo do trabalho como fonte de realização. Ninguém pode abrir mão da realização profissional. É isso que cada trabalhador deve perseguir, consciente de que seu ofício é parte de uma força conjunta que move o Brasil para seu destino de grandeza.
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