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quinta-feira, 24 de maio de 2012

AS FÁBULAS DE ESOPO E LA FONTAINE

 
 
ALBERTO AFONSO LANDA CAMARGO
 
Esopo teria sido um fabulista grego que viveu no século VI a. C. Na realidade a sua existência é discutível e, conforme pesquisadores, tratar-se-ia de um personagem mais lendário que histórico, apesar de muitas localidades ainda hoje reivindicarem a honra do seu nascimento.

O primeiro a reunir as fábulas atribuídas a Esopo foi Demétrio de Faleiros, em 325 a. C.

La Fontaine também foi um fabulista, que, por sua vez, nasceu em 1621 e morreu em 1695, ou seja, cerca de 1.300 anos após Esopo e cerca de 1.000 anos após Demétrio de Faleiros.

Como as fábulas atribuídas a Esopo e reunidas por Demétrio de Faleiros foram reescritas ou adaptadas por La Fontaine, eufemismos para não dizer que o célebre francês era um plagiário, ele foi considerado duvidosa e condescendentemente o pai da fábula moderna, apesar de ganhar luzes com os trabalhos de outros. Reconhecidamente, no entanto, ele foi um poeta, não filósofo, e, em 1863, tornou-se membro da Academia Francesa de Letras.

Dentre as mais conhecidas fábulas estão "A Cigarra e a Formiga", "O Lobo e o Cordeiro" e "A Raposa e as Uvas", transmitidas, como as demais, também verbalmente na antiguidade e mesmo na idade média como forma de atingir as pessoas, na sua maioria com pouca cultura em tais épocas, para que entendessem melhor e de forma fácil, pela sua composição alegorística e fantástica, as mensagens morais, apesar da sua inverossimilhança.

Na atualidade, as fábulas são reproduzidas em livros infantis e fartamente ilustrados para ensinar as crianças, que, obviamente, não têm a capacidade que têm os adultos, que não precisam, teoricamente, de construções alegóricas e fantásticas para entender as mensagens morais que as fábulas procuram transmitir.
 
 
NOTA: tirado de comentário no facebook.

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