Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

terça-feira, 17 de abril de 2012

FÓRUM DA IGUALDADE APONTA DESAFIOS PARA O BRASIL

FÓRUM DA IGUALDADE. Especialista aponta desafios para Brasil - CAIO CIGANA, ZERO HORA, 17/04/2012

Contraponto ao evento liberal realizado na PUCRS, o 2º Fórum da Igualdade foi aberto ontem com uma conferência do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, (Ipea), Marcio Pochmann, sobre o reposicionamento do Brasil nos últimos 10 anos e os desafios para o país chegar à condição de nação desenvolvida. Realizado no Salão de Eventos da Igreja Pompeia, na Capital, o encontro termina hoje.

Para Pochmann, o Brasil começou a dar uma guinada com a chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, em 2003, processo que se consolidou com crescimento mais robusto da economia e distribuição de renda a partir do segundo mandato e medidas tomadas pelo governo que permitiram ao Brasil sair mais fortalecido da crise global e com voz mais ativa no mundo. Para romper de vez com o subdesenvolvimento, entretanto, será necessário vencer três grandes obstáculos que se avizinham, avalia.

O primeiro, lembrou o economista natural de Venâncio Aires, é o da demografia. Pochmann observa que, devido à redução da taxa de natalidade, o país deve experimentar a partir de 2030 um processo de redução do número de brasileiros. Ao mesmo tempo, a expectativa de vida cada vez maior deixará o país à frente de um imenso nó previdenciário.

– Como vamos fazer um financiamento decente do processo de envelhecimento sem corte de benefícios? – questiona.

Outra encruzilhada, aponta, tem relação com as mudanças do perfil do trabalho. Segundo Pochmann, cerca de 70% dos empregos hoje criados no Brasil são do setor de serviços, um trabalho definido como imaterial, ao contrário de empregos como os da agricultura e indústria, por exemplo, onde há produção física. Esse novo profissional, sustenta o economista, em regra não é ligado a nenhum sindicato ou entidade que represente categoria e tem uma jornada de trabalho cada vez mais longa, dedicado aos assuntos relacionados a sua empresa nos fins de semana e horários em que deveria ser de folga.

O terceiro ponto elencado é o desafio do conhecimento.

– Conhecimento significa educação a vida toda. Quem estuda não são apenas crianças e adolescentes. O Ensino Superior tem de ser o piso, não mais o teto – prega.

Serviço

- O que: 2º Fórum da Igualdade
- Onde: salão de eventos da Igreja Pompeia (Rua Barros Cassal, 220, em Porto Alegre)
- Informações: (51) 3226-8800 ou no site www.forumdaigualdade.org.br
HOJE
- 9h – Papel do Estado e crise capitalista, com Plínio de Arruda Sampaio Júnior, Olívio Dutra, Samuel Pinheiro Guimarães Neto e Dão Real (coordenador de mesa)
- 14h30min – Paradigma do consumo e crise ambiental, com Marisa Formolo, Jussara Cony, Nancy Cardoso Pereira, Mauri Cruz e Waldir Bohn Gass (coordenador de mesa)

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