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segunda-feira, 26 de março de 2012

VANDALISMO: DIFICULDADES PARA DESOCUPAR PRAÇA DA MATRIZ

Smam aguarda MP para desocupar Praça da Matriz. Alexandre Leboutte - JORNAL DO COMERCIO, 26/03/2012

Visivelmente irritado com a ausência dos integrantes do Ocupa POA na audiência agendada na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), o titular da pasta, Luiz Fernando Záchia (PMDB), disse que aguarda uma resposta do Ministério Público (MP) estadual para definir a ação que será desencadeada visando à liberação da Praça da Matriz por parte dos manifestantes.

Uma denúncia já teria sido encaminhada pelo vereador da Capital João Carlos Nedel (PP). “Sempre tivemos o objetivo de chegar a um entendimento. Eles nos disseram que sairiam no dia 21 de março, mas não saíram. Não cumpriram o que foi combinado. Então, marcamos uma reunião e eles não compareceram”, reclamou o secretário, na sexta-feira.

“É um local de lazer. Ninguém pode morar nas praças. Não se pode privatizar o espaço público”, afirmou, dizendo ter recebido diversas queixas de moradores e usuários da área circundada pelas sedes dos Três Poderes do Estado - Legislativo, Executivo e Judiciário.

Záchia afirma ter vários registros fotográficos e relatos de depredações. “São faixas e objetos amarrados em árvores, roupas estendidas sobre a vegetação, fogo sendo feito todos os dias sobre as pedras portuguesas”, denuncia.

A Praça da Matriz é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e deve sofrer uma restauração através do Projeto Monumenta logo após a conclusão da reforma na Praça da Alfândega.

Afirmando que não pretende usar a força, o titular da Sman compara o caso ao que acontece com os moradores em situação de rua. “A secretaria age sempre em conjunto com a Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) e a Guarda Municipal - tira os moradores e os conduz para abrigos. É a minha proposta. Se eles não têm onde ficar, devem ser levados para abrigos do município”, propõe.

O secretário afirma respeitar o movimento, mas entende que o grupo não pode permanecer “ad aeternum” no local. Questionado sobre até quando vai esperar para tomar alguma medida, disse que espera receber “uma manifestação imediata do Ministério Público”.

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