Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

domingo, 30 de outubro de 2011

ÁGUA É DESAFIO NA ALIMENTAÇÃO MUNDIAL

EDITORIAL CORREIO DO POVO, 30/10/2011


Em 2012, José Graziano, ex-ministro do governo Lula que dirigiu a Pasta da Segurança Alimentar e Combate à Fome, assumirá o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Desde já, ele está externando sua preocupação com a questão da alimentação no mundo, que se torna cada vez mais grave. Segundo dados da ONU, cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome em nações emergentes.

Para contornar essa situação, o futuro diretor da FAO entende que será necessário intensificar a busca por recursos naturais, dentre eles, com maior intensidade, a água. A gestão dos recursos hídricos será de fundamental importância no aumento da produção agrícola. O uso da água nas plantações é decisivo e a quantidade dela em boas condições também será determinante na qualidade dos alimentos produzidos. A escassez já está sendo constatadas em alguns lugares, como a região andina, na América do Sul, e em países da África Subsaariana.

José Graziano apontou quatro ações principais que devem ser adotadas pelos países-membros da ONU a fim de combater a fome mundial. São elas a aplicação de tecnologias inovadoras na lavoura, a configuração de uma rede protetiva para populações socialmente vulneráveis, a reativação de produções locais e novos paradigmas nos padrões de consumo dos países ricos.

O fato de um brasileiro ocupar alto posto na ONU aumenta a responsabilidade do Brasil na formulação de políticas públicas contributivas no combate à fome no planeta. O desafio é crescer com preservação ambiental, diminuindo a exclusão social sem agredir a natureza. Somente assim teremos nações menos conflitadas e as pessoas poderão viver com mais harmonia. A geração de emprego e de renda deve vir acompanhada de ações efetivas em prol do meio ambiente.

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