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terça-feira, 9 de agosto de 2011

PACIFICAÇÃO - AINDA EXISTE TRAFICO NO COMPLEXO DO ALEMÃO

Ainda existe tráfico de drogas no Complexo do Alemão, diz general - Agência Brasil - CORREIO BRAZILIENSE, 08/08/2011 21:00


Rio de Janeiro - O general Carlos Sarmento, responsável por toda operação de segurança no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha, na zona norte da capital fluminense, admitiu nesta segunda-feira (8/8) que, após nove meses de ocupação pelas Forças Armadas, que ainda existe tráfico de drogas na região. “É impossível acabar com o tráfico, porque tem os ‘órfãos’ que trabalhavam para o tráfico e também os ‘órfãos’ dependentes de drogas. A gente ainda identifica um pequeno tráfico dentro das comunidades, para atender esse consumo. Mas não mais um depósito. Ali não é mais a base logística do tráfico.”

Depois de três meses comandando 1.600 soldados, Sarmento fez um balanço positivo da presença do Exército nas favelas que formam os dois complexos, apesar de admitir a presença de traficantes. O general falou para um grupo de empresários, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.Sarmento considera incompatível a presença das forças de segurança e de criminosos, apesar de reconhecer a permanência de traficantes na região. “Essa convivência é inadmissível. Nós sempre estamos procurando coibir o ilícito, mas lógico que há dificuldades. Não podemos ficar ali revistando todas as pessoas.”

O oficial também falou sobre a existências de armas nas mãos dos criminosos, embora não mais as de maior calibre, como fuzis e carabinas, classificadas de armas longas. “Eu posso garantir que não vi arma longa nenhuma. Armas curtas, tivemos o relato que uma pistola foi apreendida, semana passada, em uma boca de fumo. Mas são de difícil localização, pelo tamanho e aparência.”

O general Sarmento vai passar o comando da operação no conjunto de favelas no próximo dia 12 para um novo comandante militar, que será responsável por fazer a transição e entregar a área para a Polícia Militar, que passará a ser responsável pela segurança da população, com a instalação de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

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