Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

terça-feira, 19 de julho de 2011

VANDALISMO - OPINIÃO LEITORES DE ZERO HORA/RS

Leitores lamentam vandalismo - ZERO HORA 19/07/2011

Os atos de vandalismo aos contêineres recém-instalados pela prefeitura de Porto Alegre estimularam leitores a se manifestar.

Para Graça Garcia, é preciso “dar um basta nos pichadores e depredadores que estragam os orelhões, as paradas de ônibus e que queimam contêineres recém colocados nas ruas.”

José Antonio Rodrigues acha que “o cidadão precisa olhar mais para o coletivo e ser menos egoísta.”

Já Dolores Zanotelli Burges disse que se sentiu “ofendida” ao ler a matéria: “penso que as pessoas que fizeram isso não são gaúchos, nem brasileiros, não merecem conviver em sociedade.”

Luís Sérgio Mirapalheta Lucas achou o ato vergonhoso:

– Queimam os contêineres, queimam o dinheiro público, queimam o filme do povo gaúcho.

Jorge Bengochea acredita que “os atos de vandalismo ocorrem não por ‘falta de civilidade’, mas por falta de justiça coativa e de temeridade da pena que determine uma cultura de ‘civilidade’ na ordem pública.”

Wilfried Jussen Junior credita o vandalismo à “cultura do individualismo”, que “não permite o desenvolvimento do senso comum e da consciência dos deveres de um cidadão.”

– Bem aqui perto de nós, logo ali, no Uruguai, este sistema já foi implantado há algum tempo, mas com uma enorme diferença. Lá, os coletores são preservados, pois a população reconhece seu valor. Tão perto e tão diferente! – escreveu.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Na Brigada Militar tive a oportunidade de conhecer algumas cidades dos EUA e o comportamento das pessoas naquele país. Notei que as regras são rígidas e qualquer desvio dá multa na hora, prisão e deportação para os estrangeiros. Observei o respeito que impõem as polícias, apoiadas por um sistema judicial ágil, pela integração das leis civis e penais e pela confiança das comunidades. Quando voltei fiz palestras, apliquei táticas policiais e até escrevi um livro sobre policiamento comunitário. Numa destas palestras, foi colocado para mim que o respeito às leis e confiança da policia eram frutos da cultura do povo. Respondi que se fosse assim, os turistas oriundos do Brasil seriam imediatamente presos, multados e deportados, pois aqui eles não cumpre as mesmas normas de conduta que lá são punidas. Por este motivo, a cultura de "civilidade" só pode ser obtida por um padrão de costume imposto pela sociedade ou pelo Estado através de justiça coativa, leis rígidas e punições temidas. Caso contrário, a impunidade alimenta a ocorrência, o desrespeito, a desconfiança e a desmoralização dos costumes, das leis e dos instrumentos de coação, justiça e cidadania existentes para preservar, manter e garantir a ordem pública.

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