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sábado, 16 de julho de 2011

ESCÂNDALO EM QUARTEL DO EXÉRCITO

Escândalo em quartel em Santa Maria. BEATRIZ FAGUNDES, REDE PAMPA, O SUL, Porto Alegre, Sábado, 16 de Julho de 2011.

Um jovem permanece oito dias internado em segredo e incomunicável num hospital do Exército Brasileiro e, quando sua mãe finalmente o encontra, ela é ameaçada de prisão? Credo! Mais um fiasco gaudério de registro obrigatório! O inquérito militar sobre um suposto estupro de um jovem soldado em um quartel do Exército Brasileiro em Santa Maria definiu o caso como uma "luta corporal de brincadeira entre os rapazes". Um soldado de 19 anos teria sido abusado sexualmente por outros quatro colegas na noite do dia 17 de maio 2011, enquanto cumpria pena administrativa no Parque Regional de Manutenção de Santa Maria.

Segundo o relatório, a tendência do inquérito é de não concluir pela violência sexual, tratando o caso como sexo consentido. O exame de corpo de delito feito no hospital militar, segundo os oficiais, teria constatado apenas uma leve lesão no ânus do soldado, insuficiente para comprovar a violência.

Definitivamente é totalmente surreal que em função de uma suposta "brincadeira entre rapazes" na qual um jovem teria mantido relação anal com ?quatro rapazes' por prazer (consentido) tenha permanecido internado durante os oito dias seguintes no Hospital de Guarnição - em segredo e incomunicável, segundo familiares e advogados da vítima.

De acordo com o general responsável pelo inquérito militar, o soldado foi mantido isolado e sob guarda, para preservar sua própria segurança, já que havia o temor de que tentasse suicídio.

Poxa! Se o jovem apenas "curtiu" ser sodomizado por outros colegas, tendo restado apenas uma ?leve' lesão no ânus, por que os médicos militares temeram uma tentativa de suicídio? E, mais, por qual razão foi mantido incomunicável? Não faz sentido!

Os pais da vítima só descobriram a agressão por meio de um amigo da família, que teria ouvido comentários sobre uma vítima de estupro internada no hospital militar de Santa Maria. Só no quinto dia de internação o pai do soldado conseguiu confirmar, em conversa com o filho, o que tinha acontecido.

A mãe denunciou ter sido ameaçada de prisão dentro do hospital, sob a alegação de "insubordinação contra autoridades militares dentro do quartel". Como assim?

Um jovem permanece oito dias internado em segredo e incomunicável num hospital do Exército Brasileiro e, quando sua mãe finalmente o encontra, ela é ameaçada de prisão? Credo!

O jovem garante ter sido atacado pelos colegas de caserna logo após fazer uma faxina no banheiro do alojamento, parte de sua punição de dez dias por não comparecer a uma vigília. Jogado em uma cama, foi violentado por três dos quatro soldados que o renderam, sem que nenhum colega de alojamento viesse em seu auxílio. A vítima garantiu não ter desavença anterior com os agressores, sendo apenas vítima de insinuações e xingamentos relacionados à sua sexualidade.

O general admitiu, no entanto, que o principal motivo para a prorrogação da investigação é receber o resultado do exame de lesões corporais feito pelo IML (Instituto Médico Legal) a pedido da família e dos advogados do jovem. Caso o exame comprove a violência sexual, a conclusão deve ser modificada - os quatro acusados seriam, então, punidos de acordo com a previsão das Forças Armadas. O exame do IML foi feito quantos dias após a suposta agressão? Mais uma piada pronta. A conferir!

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