Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O JOGO E A HIPOCRISIA PIEGAS

Wanderley Soares, Rede pampa, O sul, 11/05/2011.

Quando Caim matou Abel, pensou fazer uma jogada ilegal de mestre. Mas foi pego pelo governo, que era o dono da banca.

Embora faça uma fezinha, quando tenho um sonho ou um pesadelo mais instigante, ou arrisque alguns reais nos jogos de azar da Caixa Econômica Federal, não estou entre as pessoas fascinadas pela jogatina.

Uma única vez entrei em um bingo que funcionava na Rua da Praia, conheci cassinos clandestinos, onde nada arrisquei e jamais enfrentei uma máquina caça-níqueis.

Dentro desta moldura, tenho repetido que o governo, através da Caixa Federal e de toda a mídia, é o maior incentivador de todos os tipos de jogos ilegais e tolerados pelas organizações policiais, pelo Ministério Público e pela Justiça.

Não revelo nenhuma novidade. Os jogos de azar são ilegais no País e todos os jogos sob a responsabilidade da Caixa Federal são de azar. Todos os jogos que não exigem habilidade são de azar. É o perde e ganha ao acaso.

Portanto, o combate aos jogos chamados ilegais é mera hipocrisia permeada de pieguice. Jogar, beber, fumar, rezar, meditar e fazer sexo por prazer são atividades integradas nas chamadas virtudes e nos chamados defeitos da criatura humana.

A questão fundamental é sempre a mesma: educação. Fora a educação, combater essas coisas com campanhas eventuais mais as incentiva do que leva a um controle racional.

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