Revelamos aqui as causas e efeitos da insegurança pública e jurídica no Brasil, propondo uma ampla mobilização na defesa da liberdade, democracia, federalismo, moralidade, probidade, civismo, cidadania e supremacia do interesse público, exigindo uma Constituição enxuta; Leis rigorosas; Segurança jurídica e judiciária; Justiça coativa; Reforma política, Zelo do erário; Execução penal digna; Poderes harmônicos e comprometidos; e Sistema de Justiça Criminal eficiente na preservação da Ordem Pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

BRASIL DESARMADO - CAMPANHA FRACASSADA

“Nova” campanha de desarmamento fracassa em todo o país! - Movimento Viva Brasil, 17/05/2011

Conforme havíamos alertado para toda imprensa nacional, a “nova” campanha de desarmamento do cidadão honesto, que aos nossos olhos continua sendo muito mais uma campanha de rendição aos bandidos, está fadada ao fracasso. Boa parte da grande imprensa nacional desta vez nos deu ouvidos, incluindo a Folha de São Paulo e a Agência Brasil, que pertence ao próprio Governo Federal e repercutiu em mais de três mil jornais, sites e blog.

Já nos dias seguintes ao lançamento da campanha foi possível verificar esse fracasso por todo o país. Alguns estados tiveram a coragem de admitir o fracasso, como fez o Maranhão e o Espírito Santo . Outros ainda lutam para mascarar os fatos, como o Rio de Janeiro, que através de seu porta-voz oficial na campanha, adotou o discurso de que pouco mais de 200 armas foram recolhidas, sendo que boa parte teve fonte única, a CEASA, que desativou sua guarda patrimonial e de uma só vez se desfez de 77 armas que ainda mantinha sem uso.

São Paulo deverá ser o palco, na próxima semana, de mais um show fascista de destruição de armas em praça pública, inclusive com um número inflacionado, mediante inclusão de muitas armas que já haviam sido entregues em campanhas anteriores e que não puderam ser destruídas, por força de uma decisão judicial.

Enquanto escrevemos, chegam mais notícias do fracasso. Na cidade de Maringá, umas das principais do estado do Paraná, a população só entregou UMA arma na PF; em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, não houve nenhuma arma entregue e o delegado da Polícia Federal corajosamente abandonou o discurso oficial e afirmou que o desarmamento não funciona para combater o crime.

Tentando ainda justificar a insignificante adesão à campanha, o Ministério da Justiça enviou para imprensa uma nota, alegando que o resultado decorre de supostos problemas com as parcerias e outras questões técnicas. O que não conseguem aceitar é que a população, formadores de opinião e grande parte da imprensa já não engolem mais um assunto que vem sendo forçado há mais de 10 anos no Brasil.

Junto à nota, chama a atenção a declaração do Cel. José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública e que sempre defendeu o desarmamento: "o que eu vi até o momento é uma participação muito baixa da população. Não acredito que esses novos postos vão fazer a diferença. Acho irrisória esta campanha para a redução da violência".

Com o fracasso da campanha, o grande risco agora vem de decisões do Executivo, que não implicam em discussão ou participação popular. Um exemplo disso é que nos estados do Maranhão, Rio de Janeiro e Minas Gerais simplesmente foi suspenso por tempo indeterminado a autorização para compra de armas legais. Nesta semana, enviaremos um ofício para o Diretor da Polícia Federal pedindo maiores detalhes e torcendo para que seja um problema meramente administrativo, devido às mudanças de vários superintendentes.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Será que "eles" não enxergam que o problema está nas fronteiras abertas pela inexistência de policiamento permanente executado por uma polícia nacional de fronteiras capacitada, preparada e patrulhando as linhas de fronteiras. Será que "eles" não entendem que só leis fortes, penas rígidas e justiça ágil podem prevenir e coibir o tráfico e as ilegalidade na compra, venda, porte e uso de armas e munições? Acredito que sabem, mas não há interesse verdadeiro para coibir de fato e na prática estes crimes.

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