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quarta-feira, 20 de abril de 2011

A GUERRA DO RIO - EMPRESAS LARANJAS FAZEM LAVAGEM DE DINHEIRO DO TRAFICO NA COMUNIDADE


Laranjas. Delegado da Polinter diz que empresas da Zona Sul e da Rocinha fazem lavagem do dinheiro do tráfico na comunidade. O GLOBO, 19/04/2011 às 13h47m; Ana Claudia Costa; RJTV.

RIO - O delegado Rafael Willis, titular da Polinter, afirmou na tarde desta terça-feira que as investigações que resultaram na operação para prender o chefe do tráfico na Rocinha e outros comparsas começaram há seis meses. Até o momento, 11 pessoas já foram presas. Segundo o delegado, a polícia começou a perceber que o tráfico usava empresas legais para lavar o dinheiro da venda de drogas. Rafael Willis não quis dizer quais são as cinco empresas investigadas. Ele apenas disse que os proprietários são laranjas, e que as empresas funcionam na Zona Sul e na Rocinha.

Durante a operação, além de quase três toneladas de maconha, a polícia encontrou um depósito de mercadoria pirata no Camelódromo da Rocinha. Foram encontrados mais de mil pares de tênis e mais de mil roupas falsificadas de grifes famosas, além de CDs e DVDs. O delegado titular da Delegacia de Repressão ao Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Alessandro Thiers, confessou que foi uma surpresa encontrar um depósito de mercadoria pirata na comunidade.

Policiais também encontraram eletrodomésticos ainda embalados em um barraco na localidade conhecida como Valão: 11 geladeiras, seis aparelhos de ar-condicionado, duas máquinas de lavar, quatro fogões, dois microondas, um aparelho de fax, uma TV de 21 polegadas e um depurador de ar. Nas proximidades desse local, o delegado da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Marcos Cipriano, disse que encontrou o escritório central de monitoramento de TV a cabo clandestina, conhecida como gatonet.

A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, negou durante entrevista coletiva que a operação tenha vazado. Segundo ela, a ação policial foi pontual porque não houve feridos, houve uma grande apreensão de entorpecentes e não houve prejuízo para a a população da comunidade.

Não há nenhuma informação sobre esse tipo de comportamento de nenhum policial militar e nem da polícia civil. A polícia desconhece qualquer tipo de informação nesse sentido - negou em entrevista ao RJTV.

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