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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DI VIDRO, PERIGOSO CHEFE TRAFICANTE MORREU NO CONFRONTO


Di Vidro, da Mangueirinha, morre em confronto - CASOS DE POLÍCIA, EXTRA, 29/11/2010

Morre "Di Vidro", chefe do tráfico no Complexo da MangueirinhaO traficante Luis Carlos Nesse José, o Di Vidro, foi morto em confronto com policiais na noite de domingo, no Complexo do Alemão. A informação foi confirmada pelo 15º BPM e pela 59ª DP (Duque de Caxias).

Com as informações da morte de Di Vidro circulando no Complexo da Mangueirinha, policiais da 59ª DP se deslocaram até o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Lá, constataram que Di Vidro havia dado entrada, mas seu corpo já havia sido liberado para o Instituto Médico Legal (IML). A liberação foi assinada pela ex-mulher.

Di Vidro era um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro. Tanto que a Polícia formou recentemente um esquadrão de elite para investigá-lo - e prendê-lo - juntamente a Fabiano Atanasio, o FB, Luciano Martiniano, o Pezão, entre outros.

Nas localidades conhecidas como Santuário e Sapo, bandeiras negras foram penduradas em janelas como sinal de luto.

DI VIDRO - O TERROR DA DUQUE DE CAXIAS - EXTRA, 4.4.2010


Luis Carlos Nesse José, o Di Vidro, de 33 anos, tem causado pânico entre os condutores de Duque de Caxias. Ele e seu bando de ladrões de carros atuam há mais de dez anos, na cidade e nas vias de ligação aos municípios vizinhos da Baixada Fluminense. Investigações da 59ª DP (Duque de Caxias) apontam que, no mês passado, Di Vidro comandou um bonde que teria roubado 20 veículos em um único fim de semana.

A ficha criminal do bandido é extensa. Sua “carreira” começou com um roubo, no dia 17 de novembro de 1998. Contra ele há quatro mandados de prisão por roubo e um por homicídio, expedidos pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias e pela 25ª Vara Criminal da Capital. Esta semana, o delegado Antônio Silvino Teixeira pediu mais dois mandados por homicídio.

— Podemos dizer que, atualmente, a prisão desse criminoso é a nossa prioridade, tamanho o terror que ele tem causado em Duque de Caxias — revelou Silvino.

Foragido da Justiça

Di Vidro ou Dvd chegou a ficar na cadeia de 1998 a 2001 por roubo, com prisão decretada em processos julgados na 1ª e na 5ª Vara Criminal de Caxias, mas recebeu o direito de cumprir o resto da pena em regime semi-aberto e fugiu.

Ele é casado e tem um casal de filhos, que ficam com a mãe, enquanto o pai comete crimes e foge da polícia. Em um dos processos a que responde, o bandido é acusado, juntamente com outros dois homens, de ter matado e escondido o corpo de Igor de Moura Nunes. Anderson da Costa Rodrigues dos Santos, um de seus comparsas, foi preso e condenado a 21 anos de prisão. Atualmente, está em um hospital penal da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

'Cria' da Chatuba

Segundo a investigação, Luis Carlos Nesse é proveniente da Favela da Chatuba, na Penha, e centralizou as ações na Baixada para fugir das blitzes realizadas pela PM na Avenida Brasil. Quando não está na Vila Cruzeiro, se reveza entre esconderijos no Complexo da Mangueirinha ou passa algumas horas na casa dos pais, no Parque Centenário, em Duque de Caxias.

O titular da 59ª DP tem outra motivação para prender Di Vidro: seus bondes impedem que a unidade consiga uma redução mais expressiva dos índices de roubos de veículos. Dos 173 casos registrados em todo o município, em janeiro deste ano, 97 aconteceram na área de atuação da delegacia.

— Atingimos a meta da Chefia de Polícia, mas precisamos tirar o Di Vidro de circulação para melhorar ainda mais — destacou.

Di Vidro: seis mortes no currículo - EXTRA, 04/04/2010.

O delegado Antônio Silvino indiciou Luis Carlos por seis assassinatos cometidos em Duque de Caxias, este ano. No primeiro caso, ele invadiu uma comunidade rival e matou quatro pessoas, deixando outras quatro feridas. Há cerca de dois meses, Di Vidro executou uma jovem de 14 anos e o seu namorado, na Mangueirinha, porque achou que os dois eram informantes da polícia. Segundo as investigações, durante a semana, o bandido se esconde na favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, que se transformou no refúgio dos chefões do tráfico. Nos sábados e domingos, o bonde comandato por Di Vidro vai para a pista.

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